~Sabe aquela sensação de entrar em uma sala onde você não conhece ninguém?
Aquela ansiedade por não saber o que será dito ou o que será vivido ali, “naquela sala”.
O nosso mundo muda, às vezes quase que completamente, quando nos vemos doentes e frágeis.
Tudo que gostávamos, sonhávamos ou acreditávamos, fica distante, fica cinza, fica em “stand by” aguardando passar a tempestade da descoberta.
Quando nos habituamos com esse novo mundo, percebemos que não fazemos mais parte do antigo, que não cabemos mais lá. Emoticon unsure
Estava me lembrando das festas, das bebidas, das noites em claro, de virar a noite dançando e ainda ir “tirar a ressaca” na praia, na padaria ou no mercado tomando um café reforçado.
Eu já tinha lúpus naquela época, mas como 'ainda era nova', estava no auge da faculdade queria curtir, não queria ser “doente”.
Quando você não sente falta de saúde, é porque você a tem sobrando...
Hoje em dia se me atrevo a ir à uma festa, evito ficar em pé, dançar ou beber, só eu sei as consequências que isso me traz. O cansaço toma conta, junto com dores inexplicáveis.
Isso também é culpa minha, eu deveria praticar exercícios, criar um pouco mais de resistência, mas devido ao problema no coração estou proibida de iniciar alguma atividade pra deixar meu corpo mais 'forte' .
Isso com certeza iria facilitar a minha vida nesse 'meu novo mundo.' Meu MUNDO COM O LÚPUS.
Nesse meu mundo, sapatos bonitos são os confortáveis, roupas bonitas são as que me deixam à vontade, balada é sair pra comer um prato que eu gosto e caso eu queira amanhecer na padaria, acordo cedinho e vou lá, depois de uma longa noitada de sono.
E as noites viradas?
Quem tem Lúpus sabe como ninguém virar uma noite….
Aquela ansiedade por não saber o que será dito ou o que será vivido ali, “naquela sala”.
O nosso mundo muda, às vezes quase que completamente, quando nos vemos doentes e frágeis.
Tudo que gostávamos, sonhávamos ou acreditávamos, fica distante, fica cinza, fica em “stand by” aguardando passar a tempestade da descoberta.
Quando nos habituamos com esse novo mundo, percebemos que não fazemos mais parte do antigo, que não cabemos mais lá. Emoticon unsure
Estava me lembrando das festas, das bebidas, das noites em claro, de virar a noite dançando e ainda ir “tirar a ressaca” na praia, na padaria ou no mercado tomando um café reforçado.
Eu já tinha lúpus naquela época, mas como 'ainda era nova', estava no auge da faculdade queria curtir, não queria ser “doente”.
Quando você não sente falta de saúde, é porque você a tem sobrando...
Hoje em dia se me atrevo a ir à uma festa, evito ficar em pé, dançar ou beber, só eu sei as consequências que isso me traz. O cansaço toma conta, junto com dores inexplicáveis.
Isso também é culpa minha, eu deveria praticar exercícios, criar um pouco mais de resistência, mas devido ao problema no coração estou proibida de iniciar alguma atividade pra deixar meu corpo mais 'forte' .
Isso com certeza iria facilitar a minha vida nesse 'meu novo mundo.' Meu MUNDO COM O LÚPUS.
Nesse meu mundo, sapatos bonitos são os confortáveis, roupas bonitas são as que me deixam à vontade, balada é sair pra comer um prato que eu gosto e caso eu queira amanhecer na padaria, acordo cedinho e vou lá, depois de uma longa noitada de sono.
E as noites viradas?
Quem tem Lúpus sabe como ninguém virar uma noite….
( trechos tirados do blog A Menina e o Lúpus)
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