Ana Paula Gewehr Heinze, 32 anos, em um relacionamento sério, não tenho filhos. Nos poucos dias em que não estou comprometida com exames e consultas, ocupo meu tempo na empresa de informática de meu irmão. Sou formada em História, mas não atuo na área.
Gosto de viajar, sair para tomar um chimarrão e curtir uma boa conversa, bajular meus afilhados, praia com os devidos cuidados, assistir a shows, ir ao cinema. A doença não me permite atuar em sala de aula, pois não tenho mais condições físicas para ficar horas em pé, ou em lugares de muito agito.
Vejo como dificuldade e limitação em minha vida aceitar passiva todas as alterações no meu organismo e em minha rotina. As vezes é difícil manter a fé, o equilíbrio emocional, a confiança, a calma. Nessas horas me coloco a escrever. Encontrei aqui no blog uma saída pros meus medos, dúvidas, descobertas e alegrias. Amo escrever... Porém sou bem ansiosa e tenho mania de sofrer por antecedência.
Sou a menina que aprendeu o sentido da vida... convivendo com o Lúpus!! Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Fingir. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar para a frente, certo? Então tá certo. Ficamos combinados dessa forma.
A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso. Eu quis mudar o mundo, quis ser brilhante, quis ser reconhecida. Hoje eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um futuro incerto. Eu me libertei da culpa e dei de cara com algo novo: não me encaixo, e aceito. Não é justo perder as asas no momento em que se descobre tê-las. É preciso poder voar, é preciso ter uma visão estratégica das janelas. Ver o sol e não poder tê-lo é absurdo!!
Sou a menina que aprendeu o sentido da vida... convivendo com o Lúpus!! Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Fingir. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar para a frente, certo? Então tá certo. Ficamos combinados dessa forma.
A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso. Eu quis mudar o mundo, quis ser brilhante, quis ser reconhecida. Hoje eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um futuro incerto. Eu me libertei da culpa e dei de cara com algo novo: não me encaixo, e aceito. Não é justo perder as asas no momento em que se descobre tê-las. É preciso poder voar, é preciso ter uma visão estratégica das janelas. Ver o sol e não poder tê-lo é absurdo!!
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