22 abril 2016

Vivam 'nossas vidas' e depois nos julguem!

Com frequência dizemos que “isso não me afeta”, e realmente pode ser assim, sempre que o julgamento seja feito por um colega de trabalho ou por uma pessoa com a qual não temos um vínculo íntimo. Iremos esquecer o seu comentário com facilidade.
Entretanto, o que acontece quando um amigo, um parceiro ou um familiar é capaz de julgar a sua vida e a SUA LUTA?
Nestes casos é comum nos sentirmos ofendidos, e até feridos. Eu choro, me questiono se eles não entendem nada mesmo, e assim a ferida vai se abrindo mais.
- A primeira coisa a fazer é manter a calma e focar em si mesma através de verbalizações como as seguintes:
“Eu sei quem sou, eu sei o que superei, e me sinto orgulhosa de cada passo dado, de cada luta vencida, de cada dor superada, de cada dia vencido, de cada aprendizado obtido com meus erros”. “NINGUÉM, a não ser EU, tem o direito de me julgar, porque somente EU sei o que sinto e como sou feliz ( ou infeliz ) com a minha forma de ser e com tudo que consegui”.

-Uma vez que você tenha reafirmado e protegido a sua autoestima, evite lançar comentários para ferir os outros. Se demonstrarmos desprezo ou raiva, os sentimentos negativos demorarão mais em desaparecer e nos machucarão ainda mais. Mas que fique claro, nossa raiva só faz mal a nós mesmas. Experiência própria! 
-Demonstre decepção. Deixe claro que ninguém tem o direito de julgar você desta maneira e que o simples fato de fazê-lo não significa que  conhecem. 
-Quem se atreve a criticar o seu caminho e todas as trilhas pelas quais você passou não foi um bom companheiro de viagem. E não importa se foi a sua mãe, um irmão ou o seu parceiro. Esses, principalmente deveriam batalhar ao nosso lado, pelo elo que temos. Mas né... 
-Quem não aceita que você tenha errado em alguma ocasião, tipo desistido nem que seja por uns instantes de lutar e tantas outras coisas que as vezes fazemos e o julga por isso claramente tem uma autoestima muito baixa. Quem vê a si mesmo como alguém que nunca comete erros ou toma más decisões certamente não tem autocrítica e empatia. Nem sentimento . 
Se no dia a dia você só ouvir julgamentos de valor por parte daqueles que a rodeiam, ao final você se sentirá escravizada pelas opiniões dos outros. Não permita que isso aconteça. Meninas, olha que eu estou dando esses conselhos, mas confesso que AINDA SOU ESCRAVIZADA por muitas opiniões... Mas tá valendo a tentativa né! Rsrsrsrs.
**** Para terminar esses post que fiz, sobre : calcem meus sapatos, antes de me julgarem, deixo a reflexão e dica: 
Reflita e decida se não vale a pena impor distância daqueles que são incapazes de ver o quanto você vale e a luz que você transmite. 
E a FORÇA QUE SÓ NÓS, GUERREIRAS TEMOS!!!!!! 

Finalizo aqui essa trajetória de 'dicas' .... Espero ter ajudado!! Beijos de luz e no coração de cada uma de vocês e também de todos os meus amigos!!!!

15 abril 2016

Julgamentos ou Conselhos??!!!!

O caminho que construímos e as trilhas vitais que nos definem

Você não é somente essa mulher cujo reflexo vê no espelho. Não é simplesmente a sua forma de vestir, a sua luta todos os dias nem as palavras que profere aos demais.
Você é o seu caminho e todas as suas experiências vividas e integradas no mais fundo do seu ser… Essas sobre as quais ninguém sabe, somente você, e que ninguém mais deve conhecer se você não quiser. --- Se você não quiser, ok?!!!
Ninguém anda por este mundo falando a cada momento de tudo que você teve que superar, ninguém tem motivos para proclamar as suas decepções, suas derrotas ou suas vitórias. Então… Por que há pessoas que se atrevem a nos julgar sem saber?
-As pessoas acostumadas a julgar os demais costumam ser, em geral, as mais frustradas. Ou também aquelas que preferem 'fingir' o não saber a verdade para não ter que se estressar a ajudar. 
-Costumam ser personalidades insatisfeitas com elas mesmas, que projetam, por sua vez, a sua necessidade de controle e intervenção em vidas alheias. Aqui eu falo daquelas pessoas que todas nós sabemos e conhecemos muito bem que adoram se meter na nossa vida, dando palpites e/ou criticando a nossa forma de viver.
-É comum que muitos de nossos familiares tenham o costume de nos julgar. “Você confia demais, por isso essas coisas acontecem com você”, "Você poderia fazer algo de útil", "Você nem parece doente, tá com uma cara boa",  “Você fez tudo errado desde o começo, você acredita que pode enfrentar tudo, e não é assim”. Fato: você não pode enfrentar tudo. Começando por esses julgamentos. 
-Julgam-nos com a intenção de nos ajudar e nos oferecer um aprendizado, mas na realidade desejam nos controlar e fazer com que nos “encaixemos” na sua forma de pensar, nas suas diretrizes. Esquecendo que não somos exatamente 'normais' a ponto de conseguir encaixar em tudo o que, se fossemos saudáveis conseguiríamos.
-Em algumas ocasiões, quem julga o seu caminho tenta justificar a própria vida criticando os demais. Mas aí eu Ana, me pergunto: será que teria alguém na face da Terra que gostaria de 'calçar meus sapatos' e ter minha vida, com toda luta e sofrimento que tenho que suportar?!  Tenho em mim que não, óbvio. 
-Na realidade, quando nos julgam não nos dão argumentos válidos que sirvam de ajuda. Quase sempre buscam o ataque, a afronta ou o desprezo e os principais: JULGAMENTOS. Essas pessoas não tem um raciocínio lógico. :( 
-Falta de autocrítica. Não são capazes de valorizar seus próprios atos, suas próprias palavras para ver que cometem erros ou que são capazes de causar dano, sofrimento, culpa, medo, tristeza nas pessoas em que agridem verbalmente. Limitam-se a projetar toda a crítica nos demais. Mas olhar a si próprios, raro. Muitas vezes UMA PALAVRA pode destruir o psicológico da pessoa que ouve. Uma palavra as vezes, dói mais que a nossa própria dor... 
-Em geral, as pessoas acostumadas a julgar o nosso caminho não têm uma vida que os ajudem a relativizar as coisas e até mesmo sentir na pele o que tanto julgam na gente focando seus problemas  nos demais. 
---------------- Desejo a todas nós, guerreiras incansáveis um lindo final de semana, sem estresses, sem chatiação, sem julgamentos mas sim com AMOR, COMPREENSÃO, PAZ, UNIÃO E MUITA FÉ!!!! 


14 abril 2016

Mesmo me sentindo Fraca





Mesmo me sentindo fraca em certas situações, me fiz de forte muitas vezes, enfeitei o riso pra não ter que mostrar a ninguém minha dor, engoli o choro, a ofensa, a humilhação pra não ter que engolir a revolta, o rancor, o ressentimento, fiz de conta que estava tudo bem, pra não ter que ocupar os corações que me amavam com meus problemas, passei por cima da indiferença de pessoas que eu valorizava, pra não ter que migalhar o que elas não me doavam. 
Mesmo me sentindo fraca eu caminhei muitas vezes de cabeça erguida, mas com a alma sangrando, com um aperto absurdo no peito, com uma vontade de jogar tudo para o alto e fugir sem deixar endereço, telefone, sem querer que ninguém me encontrasse. 
Mesmo me sentindo fraca eu não fraquejei, eu não dei o braço a torcer, eu não desisti de lutar por mim, eu reagi. 
Não podemos nos entregar a escuridão, aos medos, aos ventos fortes, as tempestades, não podemos ceder aos abismos porque algo em nossa vida não deu certo, ou porque alguém nos feriu, ou porque o teto esta desabando em nossa cabeça, não podemos morrer por dentro se o que Deus nos oferece todos os dias é muita vida, muitos sonhos, muitas conquistas, muitas promessas e muita força.
 Não podemos fraquejar...

08 abril 2016

Me Julgar? Calça primeiro os meus sapatos...

O post de hoje é sobre um assunto que atinge a muitas de nós, o julgamento de pessoas, muitas vezes pessoas importantes pra gente, sobre a nossa batalha a nossa jornada, a nossa luta: À quem me julga, por favor, viva minha vida e passe meus sofrimentos pra depois falar... 


Não devemos deixar que os julgamentos alheios condicionem a nossa vida. Embora as críticas construtivas possam nos ajudar a crescer, devemos aprender a ignorar aquelas que só pretendem nos fazer mal. Ainda mais no nosso caso, em particular. 
Quantas vezes você já teve que enfrentar os julgamentos alheios? Julgamentos de pessoas que vêem nossa luta com o Lúpus e as consequências com a mesma. Em algumas ocasiões, não conseguimos nem lidar com o caminho que somos 'obrigados' a seguir todos os dias, e muito menos “carregar” também as opiniões de terceiros sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.
Dizer que isso não nos afeta pode ser uma mentira. Não é mesmo? Eu sou 'craque' nessa arte!!


Fingir que somos surdos diante destes comentários que se atrevem a julgar nossas ações, atitudes, nosso confuso e dolorido caminho desde o despertar até a hora de dormir como se tivessem o dom da sabedoria universal nem sempre é fácil. Principalmente se a opinião vier de pessoas importantes em nossas vidas: nossa família, nossos amigos, etc.
É claro que ninguém será um autêntico amigo ou um familiar importante se se atreve a nos julgar sem conhecer nossas emoções, ou todos os momentos vividos que carregamos em nossas costas e em nosso coração. Porém, há controvérsias. Sabemos disso. 
Então, deixo a dica: 
Empreste a eles seus sapatos, porque ninguém conhece como você a dor das pedras que você tem carregado, os rios que tem cruzado, das dores sentidas, dos 'nãos' ouvidos, da falta de estrutura, da falta de medicações de uso contínuo e diário às vezes sem pedir ajuda a ninguém… 



Hoje, em meu espaço, convido você a refletir sobre isso. 

( No próximo post vou escrever sobre os caminhos que construímos e suas consequências... ) 
Convido você que está na luta como eu, a compartilhar isso. Já que estamos em clima de conscientização, vamos abrir nossos corações e fazer valer nossos sentimentos!!
Um lindo final de semana a todas borboletinhas. Sem dor, com amor! 
Um ótimo final de semana a todos amigos, conhecidos e familiares ... 

06 abril 2016

Vale a Pena??

Não vale a pena viver como se o mundo fosse eterno. Porque não é. Não vale a pena se apegar a coisas, guardar mágoas, brigar por qualquer motivo, endurecer o coração ou destratar alguém só porque ele não pensa da mesma forma que você. Eu sempre preservo os valores e as coisas que a gente tem na alma porque, no fundo, é justamente isso que importa. Sempre escrevo sobre acreditar nos sonhos, porque sou sonhadora e acredito em amanhãs melhores, talvez para esquecer algumas dores que a vida já me causou ou as feridas que ainda tenho para serem cicatrizadas, eu não sei. Desvio do sofrimento para me manter em pé. Falo sobre amor porque sou eu quem precisa amar. Falo sobre ter fé porque careço disso. Falo sobre passar por cima das dores e vencer porque eu preciso dar a volta por cima mesmo me sentindo cansada, insegura e fraca as vezes. Meu coração todo dia me diz para continuar, por isso caminho. Mas tudo é tão breve e tão difícil. Escrevo pra mim. Pra aliviar o que carrego...

04 abril 2016

Das Coisas que eu Sei! ;)


Ter Lúpus é ser apresentado a outro mundo. É testar sua paciência, engordar a pasta de exames que se acumula ao longo dos anos e também ter vontade de comemorar com champanhe a cada vez que se faz mais um exame ou se ouve as palavras mágicas "Tudo está normal!". Claro, muito raramente isso me acontece. Nunca TUDO ESTÁ NORMAL. 
Quem não tem lúpus, não faz ideia do que significa ouvir de um médico que tudo está bem. Não sabe o frio de medo que passa pelo corpo a cada vez que se abre o resultado de um exame de controle. Ou quando seus leucócitos ou linfócitos dão repetidamente baixos. E as plaquetas então?!! Ouvir do  médico que tudo está bem tem se tornado raro em minha vida com o lúpus. 
Quem não possui uma doença crônica rara não sabe o que é ficar neurótica e imaginar mil desgraças a cada vez que se tem uma simples dor de cabeça, uma dor nos ossos, uma tontura, aquela falta de ar, ou mesmo uma dor nas costas. Eu digo que sou neurótica sim! Sofro por antecipação e acredito que isso se dá pelo fato de tudo sempre ter dado errado, bem, quase tudo... 

O Lúpus é uma doença solitária, algumas vezes, pois você briga todos os dias com um inimigo invisível, dentro de você. Uma briga desleal entre células que deveriam lutarem juntas e não umas contra as outras e nem por isso a gente sai por aí falando ao mundo, todas as horas, sobre a nossa luta.
Mas é também uma doença generosa, pois lhe mostra pra quem você é realmente importante, mostra a você o que realmente é importante e nos obriga a ser totalmente dependente de Deus. Deus tudo pode, e se me colocou nesta batalha complicada é porque Ele sabe que mesmo cabaleando eu sou capaz de lutar ...
Pois: Tudo Posso Naquele que Me Fortalece!!!!

01 abril 2016

Ouvir, aceitar e calar ;)

Estava eu relembrando meu passado- o antes de tudo, há 10 anos atrás e fiz uma avaliação sobre nós mesmos e as pessoas que são de alguma forma importantes em nossa vida.
Alguns distanciamentos me doeram demais, algumas perdas me fizeram chorar, alguns desafetos me feriram, e alguns acontecimentos me fizeram crescer.No caso O ACONTECIMENTO o diagnóstico de Lúpus. 
 Não sei dizer ao certo o porque de muitas coisas, mas posso afirmar que aprendi a ter mais prudência com quem esta a minha volta, a caminhar devagar, a não falar tudo que penso indevidamente e a refletir em minhas atitudes sem culpar sempre o outro pelas coisas ruins que me aconteceram e acontecem. Porque sempre vem aquela acusação feita por nós mesmos: foi por causa disso que estou assim, foi porque eu não tratei tal pessoa bem que 'Deus me castigou' e assim por diante.  Claro, as pessoas nos decepcionam, mas nós as decepcionamos também, não somos perfeitos, e na maioria das vezes fazemos vistas grossas pra não termos que reconhecer que a falha foi nossa, que a ignorância foi nossa, que a meninice foi nossa também, e com isto afastamos de nós pessoas que nos foram muito queridas. 

Por outro lado há aqueles que não fazem ideia do quanto significavam pra gente, e por uma insatisfação, nos feriram impiedosamente, como se nunca tivessem nos conhecido, como se nunca tivessem nos sentido de maneira linda e sincera. E eu senti isso na pele. 
 A vida da gente é assim, esta inconstância de sentimentos, e com isto o amor, a fidelidade, o companheirismo, estão ficando escassos pela negligência de muitos em não se colocarem no lugar do outro quando necessário, em não se dispuserem a sentir o que outro esta sentindo, em não saberem resolver uma divergência sem criar nós, sem desfazer laços, sem maltratar corações. 
Dizem que conselho não é bom por ser gratuito, mas arrisco a dar a vocês um, porque nada de graça dói:  jamais abandone amigos, jamais deixe com que fofoquinhas, conversinhas, amarguras ou decepções te afaste de pessoas que vale a pena, jamais deixe de ouvir o outro quando algo não estiver indo bem. 
Sempre acreditei que o que é verdadeiro não acaba, que todos nós somos falhos e que se queremos uma chance, temos que aprender a dar uma chance também, a quem mesmo que tropeçando, um dia nos quis muito bem. Que possamos sempre reavaliar nossas atitudes, nossos pensamentos, sentimentos; antes de acusar, se afastar ou ferir alguém. Porque para nós, lúpicas, as vezes é muito difícil aceitar acontecimentos gerais em nossas vidas. Sempre encontramos um culpado pelo o que nos acontece. Tudo bem que tem o danado do Lobo, mas esse deixem de fora. Com ele não temos chance de fazer muita coisa a não ser lutar e aceitar o que nos é destinado. 
Hoje resolvi por a cachola pra pensar!!!! 
Ahhhhhh, ontem fiz minha 24° infusão do Benlysta. Aí eu fico me perguntando: 24 de quantas? Quando isso tudo vai ter fim???! Pois é... insatisfeita satisfeita essa guria!!! 
Beijos de luz meus amores e bora pra frente com sinceridade nas palavras e amor no coração!!

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